As organizações de saúde precisam de desenvolver medidas que promovam a qualidade dos serviços que prestam à população em geral, estas medidas devem basear-se na avaliação objetiva das necessidades e opiniões dos pacientes, avaliação da exposição ao risco clínico, avaliação das exigências regulatórias e legais, gestão de pessoas, necessidades de treino e formação, e apreciação realista de como o desempenho atual se compara com o de serviços similares, avaliando-se, desta forma, a performance organizacional através de indicadores realistas e assentes nos fatores críticos de sucesso. É essencial garantir que as principais estratégias subjacentes, que incluem o uso da tecnologia da informação, a educação e formação, a pesquisa/ inovação e desenvolvimento, servem os propósitos da melhoria contínua da qualidade para uma boa gestão hospitalar.
O HDMA caminha neste sentido. Ao longo dos últimos anos, implementámos um conjunto de mudanças organizacionais, sob a liderança e orientação do Provedor da Misericórdia, Eng. Carlos Poço, cuja visão e experiência empresarial foram vitais para a estratégia implementada. Existe ainda um caminho a percorrer pois, as mudanças organizacionais que visam gerar confiança na comunidade, demoram a produzir efeitos. Não obstante, o HDMA inverteu nos últimos dois anos o seu paradigma. Hoje temos um Hospital aberto à comunidade, onde o aumento da procura reflete a melhoria dos serviços prestados. Temos os melhores clínicos, boas infraestruturas e uma resposta humana e personalizada, connosco os utentes sabem que são o foco das nossas ações.
A interligação constante entre a área clínica e não clínica é o segredo para uma gestão equilibrada e sustentada, com consequências claras para a qualidade do serviço prestado ao utente. A complexa e diversificada resposta de uma unidade de saúde obriga a um constante diálogo interdisciplinar.
Administrador do Hospital D. Manuel
de Aguiar, da Santa Casa
da Misericórdia de Leiria |
(autor escreve com o actual
acordo ortográfico)
